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Panorama atual do mercado imobiliário na pandemia do coronavírus

28/01/2021

O mundo não esperava por algo tão súbito e devastador como o surgimento do coronavírus (COVID-19). A perplexidade da população mundial foi tamanha que se refletiu em um dos principais pilares de nossa sociedade: a economia. Porém, na fase atual, já podemos visualizar, por exemplo, a situação do mercado imobiliário na pandemia do coronavírus.

Neste artigo, faremos uma análise mais profunda dos efeitos da COVID-19 na economia mundial. Além disso, olharemos de perto para o cenário atual do mercado imobiliário. Acompanhe os próximos tópicos!

Quais são os impactos da pandemia do coronavírus no mundo comercial?

Um estudo feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e publicado em um artigo da BBC News Brasil, aponta para os impactos do coronavírus na economia mundial. Segundo esses dados, o recuo do crescimento econômico do mundo é inevitável.

Antes da pandemia, a perspectiva era de 2,9% para o ano de 2020, mas esse percentual foi ajustado, com a chegada da COVID-19, para 2,4%. Entretanto, a pontuação pode despencar para 1,5% ,caso o surto da doença seja mais intenso e duradouro — situação que já estamos vivenciando. Na prática, essa diminuição no crescimento econômico significa:

  • queda nas bolsas de valores;
  • fechamento de fábricas, indústrias e empresas;
  • desemprego;
  • perda do poder de compra do consumidor;
  • desvalorização de ativos financeiros;
  • falta de liquidez nas empresas;
  • adiamento de investimentos;
  • congelamento da produção de insumos;
  • elevação dos gastos públicos.

Olhando para o nosso quintal: no Brasil, o cenário não é menos preocupante. Um artigo da revista ISTOÉ Dinheiro, apresentou dados da “Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da COVID-19 nas empresas”, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Alguns resultados foram:

  • 44,8% das empresas respondentes sofreram impactos negativos com a pandemia;
  • o setor de serviços foi o mais afetado, tendo 47% das empresas declarando perdas financeiras;
  • respectivamente, 44,9%, 39,1% e 39,2% foram os percentuais de prejuízos registrados pelas pequenas, médias e grandes empresas nacionais.

Contrariando a regra da recessão, 27% das organizações pesquisadas revelaram ter percebido um impacto positivo durante a pandemia. Se analisarmos esse grupo de empresas, logo perceberemos que muitas fazem parte do mercado imobiliário nacional.

Como está a situação do mercado imobiliário na pandemia?

O mercado imobiliário também sofreu com os efeitos econômicos provocados pela pandemia do coronavírus. Em especial, nos primeiros meses, que geraram incertezas e medo nos que pretendiam comprar um imóvel ou investir em ativos do setor imobiliário. Porém, esse cenário de pessimismo começou a se dissipar.

Na verdade, a retomada das vendas do mercado imobiliário foi algo surpreendente. De acordo com dados revelados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o índice FipeZap — principal indicador de preços do setor de imóveis — prova esse rápido reaquecimento.

No segundo trimestre de 2020, o crescimento nas vendas de imóveis atingiu a marca de 0,23%, em maio. O mesmo estímulo positivo foi sentido na busca por crédito imobiliário, que chegou a registrar um aumento de 64,4% nos primeiros cinco meses de 2020, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os números positivos da Abecip não param por aí. Entre os que merecem mais destaque, estão:

  • a quantia de financiamentos no mês de maio somou R$7,13 bilhões — alta de 8,2%, em relação com maio de 2019;
  • o crédito imobiliário com recurso da poupança subiu 22,6%;
  • os primeiros cinco meses de 2020 registraram alta de 23,2% nos financiamentos, se comparados com o mesmo período do ano anterior;
  • o acumulado de 12 meses (junho de 2019 a maio de 2020) do crédito imobiliário superou em 30,5% o montante total dos 12 meses anteriores. Isso significou um faturamento de R$85,1 bilhões.

O que pode explicar essa prosperidade do mercado imobiliário em meio à crise causada pela pandemia do coronavírus? Podemos apontar, pelo menos, três fatores. O primeiro deles é a queda acentuada da Selic — taxa básica de juros. Devido aos abalos econômicos, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu para a margem histórica de 2% ao ano.

Em vista disso, os juros do financiamento e os preços dos imóveis começaram a baixar. Sendo assim, muitos viram a oportunidade de tirar do papel o seu sonho de comprar a casa própria.

Podemos dizer que as medidas adotadas por muitas empresas do setor de imóveis também ajudaram nesse equilíbrio econômico. Algumas práticas, como visitas individualizadas a imóveis decorados e também a possibilidade de observar os ambientes internos por meio da internet fomentaram as vendas.

A terceira razão se deve ao isolamento social. Como assim? Muitas pessoas nunca passaram tanto tempo dentro dos seus imóveis. Essa situação fez com que as famílias repensassem o modelo de residência que seria adequado às suas necessidades.

Por exemplo, casais com filhos pequenos que moravam em apartamento viram que um imóvel com quintal confere mais liberdade, por isso, o compraram. O mesmo aconteceu com aqueles que, devido ao confinamento estressante em uma área urbana, decidiram se mudar para uma moradia próxima à natureza.

Pode parecer um estranho paradoxo, mas, como vimos, as condições atuais são ideais para comprar um imóvel. Não sabemos até quando a Selic, os incentivos do governo e a facilidade de obter crédito vão continuar nesse patamar favorável.

O que esperar do futuro?

Como aconteceu nas anteriores crises econômicas, a tendência é o lento retorno ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro — índice que revela, entre outras coisas, a saúde financeira das famílias. Vendo por esse ângulo e levando em conta os bons ventos que já sopram no mercado imobiliário, a fase pós-pandemia será positiva.

Podemos esperar a retomada do poder de compra e da confiança dos que desejam adquirir um imóvel. Por outro lado, os investidores que aproveitaram a fase atual poderão vender as propriedades por um preço mais elevado, devido à valorização vinda com o fim da pandemia.

Outra forte tendência será a busca por imóveis adaptados para o home office. Afinal, esse modelo de trabalho cresceu com a pandemia e promete ser a realidade de muitos profissionais. Fazer um investimento nesse tipo de moradia é uma boa estratégia de negócios.

Enfim, há muitas lições que a pandemia do coronavírus está dando para a humanidade. Esperamos aprender muito com essa fase atual e sairmos mais fortes dela. Na verdade, essa é uma característica histórica do mercado imobiliário.

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